ORIGEM DA IGREJA
Igreja (grego εκκλησια ekklesia e latim ecclesia: "Eclésia").
Esta palavra de origem grega foi a escolhida pelos autores da Septuaginta (a tradução grega da Bíblia Hebraica) para traduzir o termo hebraico q(e)hal Yahveh, usado entre os
judeus para designar a assembléia geral do "povo do deserto", reunida ao apelo de Moisés.
Igreja pode designar reunião de pessoas, sem estar necessariamente associada a uma edificação ou a uma doutrina específica.
Etimologicamente a palavra grega ekklesia é composta de dois radicais gregos: ek que significa para fora e klesia que significa chamados.

sábado, 19 de setembro de 2009

TAJ MAHAL : Jardins e Construções Secundárias- Cidade de Agra, India -15

TAJ MAHAL – JARDINS E CONSTRUÇÕES SECUNDÁRIAS


Vista do jardim desde a entrada (Taj Mahal nos fundos)
JARDINS E ENTRADA

Vista do jardim desde o Taj Mahal (Darwaza nos fundos)

O complexo de Taj Mahal encontra-se rodeado de um grande chahar bagh (jardim persa) que mede 320 x 300 metros e inclui canteiros de flores, caminhos elevados, avenidas de árvores, fontes, cursos de água, e pilares que refletem a imagem dos edifícios na água.
Cada secção do jardim é dividida por caminhos em 16 canteiros de flores, com um tanque central de mármore a meio caminho entre a entrada e o mausoléu, que devolve a imagem refletida do edifício.
O chahar bagh foi introduzido na Índia por Babur, o primeiro imperador mogol, segundo um desenho inspirado na tradição persa a fim de representar os jardins do paraíso. Nos textos místicos do Islão no período mongol, o paraíso é descrito como um jardim ideal, pleno de abundância. A água tem um papel-chave nestas descrições, já que se referem quatro rios que surgem de uma fonte central, constituída por montanhas, que dividem o Éden em quatro partes segundo os pontos cardeais (norte, sul, este e oeste).
No centro, os amplos jardins divididos em quadrados, organizam-se mediante a cruz formada pelos canais. A superfície da água reflete os edifícios, produzindo um efeito adicional de simetria.
A maioria destes jardins mogóis são de forma retangular, com um pavilhão central. O Taj Mahal é invulgar neste sentido, já que situa o edifício principal, o mausoléu, num dos extremos. Mas a recente descoberta da existência do "Mahtab bagh" (Jardim da Lua) na ribeira oposta do rio Yamuna permite uma interpretação distinta, incorporando o vale no desenho global de tal forma que se converta em um dos rios do paraíso.
O traçado dos jardins e as características arquitetônicas principais, como as fontes, caminhos de mármore e azulejo, e canteiros lineares do mesmo material — similares ao jardim de Shalimar — sugerem que podem ter sido desenhados pelo mesmo engenheiro, Ali Mardan.
As descrições mais antigas do jardim mencionam sua profunda vegetação, com abundância de rosas, narcisos e árvores frutíferas. Com a declinação do império mogol também decresceu o mantimento, e quando os britânicos assumem o controle do Taj Mahal, introduzem modificações paisagísticas para refletir melhor o estilo dos jardins de Londres.
(acompanhe a desrcição abaixo)
DESCRIÇÃO
Obedecendo sempre uma simetria em cada lado.
Clique sobre a foto para aumentar
01.Entrada
02.Portal de acesso
03.Túmulos secundários
04.Pátio
05.Pátio de acesso principal (esplanada)
06.Darwaza ou Forte de acesso
07.Curso de água central (espelho d’água)
08.Curso de água transverso (espelho d’agua)
09.Tanque de água central (refletem a imagem do mausoléu)
10.Jardim e canteiro das flores
11.Masjid (Mesquita)
12.Minaretes (um dos quatro)
13.Taj Mahal
14.Jawab (hospedaria)
15.Fundos e divisa com o rio Yamuna
CONSTRUÇÕES SECUNDARIAS
DARWAZA OU FORTE DE ACESSO


Darwasa (entrada do complexo)
O complexo está limitado por três lados por um muro em pedra vermelha. Após os muros, existem vários mausoléus secundários, incluindo os das demais viúvas de Shah Jahan e do servente favorito de Mumtaz. Estes edifícios, construídos principalmente com pedra vermelha, são típicos dos edifícios funerários mogóis da época.
Do lado interior os muros completam-se com uma colunata coroada por vários arcos, característica comum nos templos hindus, incorporada nas mesquitas mogóis. A distâncias fixas incluem-se os chattris e outras pequenas construções que podem ter sido utilizadas como miradouros, incluindo a que atualmente se chama «Casa da Música», utilizada como museu.
A entrada principal, a "darwaza", é um edifício monumental construído também em pedra vermelha. O estilo recorda a arquitetura mogol e os primeiros imperadores. As suas arcadas repetem as formas do mausoléu, e incorporam a mesma caligrafia decorativa. Se utilizam decorações florais em baixo-relevo e incrustações. As paredes e os tectos abobadado apresentam elaborados desenhos geométricos, similares aos que existem em outros edifícios do complexo. Originalmente a entrada fechava-se com duas grandes portas de prata, que foram desmontadas e fundidas pelos jats em 1764.
MASJID OU MESQUITA
No extremo do complexo erguem-se dois grandes edifícios laterais ao mausoléu, paralelos aos muros este e oeste. Ambos são fiéis ao reflexo um do outro. O edifício ocidental é uma mesquita e o seu oposto, cujo sentido original era balancear a composição arquitetônica e crê-se que foi usado como hospedaria. Apresentam algumas diferenças internas. A mesquita tem os pisos decorados com um desenho em mármore negro que marca a posição das tapeçarias para a oração de 569 fiéis. O projeto básico da mesquita é similar a outras construções mandadas edificar por Shah Jahan, especialmente o seu Jama Masjid, em Deli, que consiste numa grande sala rematada por três cúpulas. As mesquitas mogóis desta época dividem o santuário em três áreas distintas: um setor principal com duas alas.
JAWAB (hospedaria)
Arquitetonicamente é igual a mesquita do lado oposto. As diferenças consistem nos pisos que apresentam desenhos geométricos e não tem minaretes.
Fonte e fotos:Wikipédia
Formatação e pesquisa:HRubiales

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