ORIGEM DA IGREJA
Igreja (grego εκκλησια ekklesia e latim ecclesia: "Eclésia").
Esta palavra de origem grega foi a escolhida pelos autores da Septuaginta (a tradução grega da Bíblia Hebraica) para traduzir o termo hebraico q(e)hal Yahveh, usado entre os
judeus para designar a assembléia geral do "povo do deserto", reunida ao apelo de Moisés.
Igreja pode designar reunião de pessoas, sem estar necessariamente associada a uma edificação ou a uma doutrina específica.
Etimologicamente a palavra grega ekklesia é composta de dois radicais gregos: ek que significa para fora e klesia que significa chamados.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

MUSEU SACRO DO PATEO DO COLLEGIO-São Paulo, Brasil-09


ESPAÇO SENDO REFORMATADO (AGUARDE)
ELO COM O PASSADO DOS JESUÍTAS
Em 1954, entre as comemorações do IV Centenário da Cidade, foi organizada a "Campanha de Gratidão aos Fundadores de São Paulo”, com a finalidade de recuperar o espaço jesuítico no Pateo do Collegio e devolve-lo à Companhia de Jesus. Desde a segunda expulsão, em 1759, embora tenham conseguido reassumir as funções de caráter religioso, os jesuítas não haviam recuperado o sítio onde fundaram, em 1554, o colégio que deu origem à cidade. O mesmo se deu com os objetos de culto, que constituíam um precioso acervo acumulado ao longo do tempo. O retorno da Companhia de Jesus ao Pateo do Collegio só foi efetivado em 1979, ocasião em que foram inaugurados no sítio histórico o Museu e Capela Padre Anchieta. Constituído a partir de doações e da devolução de alguns dos objetos que pertenceram originalmente à Igreja e Colégio dos Jesuítas, como a pia batismal, o atual acervo do Museu encontrava-se exposto em sua quase totalidade, sem a observância dos critérios essenciais à sua real caracterização e conseqüente valorização. A recente lementação de projeto museológico e museográfico permitiu que os objetos que constituem o acervo fossem identificados, classificados, organizados em coleções e restaurados, de forma a revelar o valor e a credibilidade de que eram portadores.
Cerca de 700 objetos integram as coleções, hoje expostas em sua quase totalidade em seis salas e no espaço da cripta. Indicadores de memória, uma vez que muitos dos objetos que integram o acervo tornaram-se referência única para a história da cidade de São Paulo, não são menos interessantes para o visitante em geral, que neles poderá encontrar a oportunidade de estabelecer um confronto com os seus referenciais.

CRIPTA TIBIRIÇÁ
Chamada de Cripta Tibiriçá, ela foi construída em 1757 para receber os restos mortais dos padres. O índio Tibiriçá foi sepultado primeiramente ali, mas, na segunda metade do século XVIII, com a expulsão dos jesuítas e a tomada do espaço pelos governantes, a cripta foi fechada e os corpos enterrados tiveram que ser transferidos para outras igrejas e cemitérios. Hoje, a cripta foi transformada em sala de exposição. Os restos mortais de Tibiriçá encontram-se na Cripta da Catedral da Sé.
ARTE SACRA
O espaço mais generoso da área de exposições do Museu foi destinado a abrigar exemplares da sua coleção de arte sacra, que constitui a maior parte do acervo e que reflete aspectos peculiares a São Paulo. Após a chegada dos jesuítas, em 1554, a necessidade de objetos destinados ao culto foi inicialmente suprida com a “importação” de exemplares de origem portuguesa ou espanhola. Entretanto, as dificuldades geradas pelo isolamento do Planalto acabaram por conduzir a uma reinterpretação desses modelos europeus, que assumiu caráter local e próprio, gerando uma produção original e bela, cujos resíduos revelam proximidade com o erudito, da qual se singularizam particularmente as imagens chamadas “paulistinhas”. Dentre as peças de arte sacra se encontram mesas de altar, oratórios, crucifixos, relicários, ostensórios, pias de água benta e outros objetos de culto e devoção refletem a religiosidade cristã em terras paulistas.
Fonte
itanhaemvirtual.com.br
http://vovoneuza.blogspot.com
pateocollegio.com.br
Formatação e pesquisa:HRubiales

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