HISTÓRIA
O desejo de uma Catedral, ou da matriz, vem daqueles tempos heróicos dos primeiros povoadores, trinta e quatro anos após a fundação do burgo por Manuel da Nóbrega.Com efeito, na sessão de 6 de junho de 1588 os vereadores reuniam-se na pobre Câmara de então e lembravam da necessidade de na vila haver "igreja matriz e vigário". Os primeiros povoadores manifestavam o seu desejo de ter a matriz, porém os tempos eram duros e difíceis.
A primeira versão da igreja foi instalada ali em 1591, quando o cacique Tibiriçá escolheu o terreno onde seria o primeiro templo da cidade construído em taipa de pilão (parede feita de barro e palha socados estruturados em toras).
Em 1745, a "velha Sé", como era chamada, foi elevada à categoria de catedral. Por isso, neste mesmo ano inicia-se a edificação da segunda matriz da Sé no mesmo local da anterior. Ao lado dela, em meados do século XIII levanta-se a Igreja de São Pedro da Pedra. Em 1911, os dois templos foram demolidos para dar espaço ao alargamento da Praça da Sé e, finalmente, à versão atual da catedral.
O PRIMEIRO BISPO
Quando o primeiro bispo chegou em São Paulo, em 8 de dezembro de 1746, a matriz ou a “Velha Sé”, como era chamada, estava arruinada. D. Bernardo Rodrigues Nogueira, o primeiro bispo, tratou da sua reparação, pois a mesma havia sido elevada à categoria de catedral, iniciando desse modo a edificação da segunda matriz da Sé no mesmo local da anterior. Ao lado dela, em meados do século XVIII levanta-se a Igreja de São Pedro da Pedra. Em 1911, os dois templos foram demolidos para dar espaço ao alargamento da Praça da Sé e, finalmente, à versão atual da catedral.
A catedral de São Paulo nasceu de uma reunião convocada pelo então arcebispo metropolitano, D. Duarte Leopoldo e Silva, no dia 25 de janeiro de 1912, data em que se comemora a fundação da cidade. Essa reunião, marco na história da Catedral, foi realizada no Palácio São Luiz, na rua do mesmo nome, hoje desaparecido por imposições urbanísticas. Aí foi constituída a primeira comissão executiva encarregada de superintender as obras e angariar os necessários recursos à construção da nova matriz.
PROJETO ARQUITETÔNICO
A Mitra entrou em negociação com a Câmara Municipal e pela escritura pública de 24 e 28 de abril de 1913 ficou assentada a escolha da área para a construção, entre as então chamadas ruas Marechal Deodoro e Capitão Salomão que integram atualmente a Praça da Sé. O projeto da Catedral, depois modificados em vários de seus aspectos primitivos, foi feito pelo arquiteto alemão Maximilian Emil Hehl, professor de Arquitetura da Escola Politécnica. ue submeteu seus planos à criticas dos mais autorizados mestres da Europa.
CONSTRUÇÃO E ARQUITETURA
CATEDRAL
O templo mede 111 metros de comprimento por 46 de largura, comportando suas naves gigantescas cerca de oito mil pessoas. A fachada principal compõe-se de um frontão central decorado. As duas torres laterais atingirão a altura de 97 metros, o que permite serem vistas de qualquer dos pontos da cidade de São Paulo. É todo um conjunto maciço, de proporções grandiosas. As quatro estátuas do lado esquerdo do portal são, as do quatro profetas, Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel. No meio está São João Batista e, do outro lado, os evangelistas: São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João. Ainda se encontram eternizadas na fachada nobre as figuras de Santo Anastácio, São Cirilo, São Gregório Nazianzeno, São João Crisóstomo, Santo Ambrósio, São Jerônimo, Santo Agostinho e São Gregório Magno.
CRIPTA
A cripta da Catedral de São Paulo pode ser considerada como uma verdadeira igreja subterrânea onde se encontra a alma do vasto templo em construção. Em volta de toda a área das naves da cripta encontram-se as câmaras mortuárias dos sacerdotes que ocuparam o bispado de São Paulo. Doze ao todo, que se diriam os Apóstolos da Diocese. Ainda na cripta se encontram dois conjuntos de mármore: Jó, o afligido do Senhor e São Jerônimo, ambos trabalhos do escultor Francisco Leopoldo.
Destaca-se na cripta o mausoléu, em relevo de bronze, do índio Tibiriçá, e de Feijó, ministro da justiça e regente do Império.
INAUGURAÇÃO
O templo foi inaugurado em 25 de janeiro de 1954, na ocasião da comemoração do 4º Centenário da Cidade de São Paulo, ainda sem as duas torres principais.
Finalmente em 2002, já com as suas duas torres principais prontas, após três anos de reformas, um dos cinco maiores templos góticos do mundo, a catedral foi reaberta
Uma visita a Catedral dá uma idéia do esforço que representou a edificação. Anos e anos ali se trabalhou com afinco, com dificuldade, para se chegar à situação atual.
Imaginem o esforço dos operários martelando e trabalhando o granito bruto, polindo esculturas, colocando pedra por pedra, colocando os fabulosos vitrais que adornam o templo.
Formatação e pesquisa:HRubiales
O desejo de uma Catedral, ou da matriz, vem daqueles tempos heróicos dos primeiros povoadores, trinta e quatro anos após a fundação do burgo por Manuel da Nóbrega.Com efeito, na sessão de 6 de junho de 1588 os vereadores reuniam-se na pobre Câmara de então e lembravam da necessidade de na vila haver "igreja matriz e vigário". Os primeiros povoadores manifestavam o seu desejo de ter a matriz, porém os tempos eram duros e difíceis.
A primeira versão da igreja foi instalada ali em 1591, quando o cacique Tibiriçá escolheu o terreno onde seria o primeiro templo da cidade construído em taipa de pilão (parede feita de barro e palha socados estruturados em toras).
Em 1745, a "velha Sé", como era chamada, foi elevada à categoria de catedral. Por isso, neste mesmo ano inicia-se a edificação da segunda matriz da Sé no mesmo local da anterior. Ao lado dela, em meados do século XIII levanta-se a Igreja de São Pedro da Pedra. Em 1911, os dois templos foram demolidos para dar espaço ao alargamento da Praça da Sé e, finalmente, à versão atual da catedral.
O PRIMEIRO BISPO
Quando o primeiro bispo chegou em São Paulo, em 8 de dezembro de 1746, a matriz ou a “Velha Sé”, como era chamada, estava arruinada. D. Bernardo Rodrigues Nogueira, o primeiro bispo, tratou da sua reparação, pois a mesma havia sido elevada à categoria de catedral, iniciando desse modo a edificação da segunda matriz da Sé no mesmo local da anterior. Ao lado dela, em meados do século XVIII levanta-se a Igreja de São Pedro da Pedra. Em 1911, os dois templos foram demolidos para dar espaço ao alargamento da Praça da Sé e, finalmente, à versão atual da catedral.
A catedral de São Paulo nasceu de uma reunião convocada pelo então arcebispo metropolitano, D. Duarte Leopoldo e Silva, no dia 25 de janeiro de 1912, data em que se comemora a fundação da cidade. Essa reunião, marco na história da Catedral, foi realizada no Palácio São Luiz, na rua do mesmo nome, hoje desaparecido por imposições urbanísticas. Aí foi constituída a primeira comissão executiva encarregada de superintender as obras e angariar os necessários recursos à construção da nova matriz.
PROJETO ARQUITETÔNICO
A Mitra entrou em negociação com a Câmara Municipal e pela escritura pública de 24 e 28 de abril de 1913 ficou assentada a escolha da área para a construção, entre as então chamadas ruas Marechal Deodoro e Capitão Salomão que integram atualmente a Praça da Sé. O projeto da Catedral, depois modificados em vários de seus aspectos primitivos, foi feito pelo arquiteto alemão Maximilian Emil Hehl, professor de Arquitetura da Escola Politécnica. ue submeteu seus planos à criticas dos mais autorizados mestres da Europa.
CONSTRUÇÃO E ARQUITETURA
CATEDRAL
O templo mede 111 metros de comprimento por 46 de largura, comportando suas naves gigantescas cerca de oito mil pessoas. A fachada principal compõe-se de um frontão central decorado. As duas torres laterais atingirão a altura de 97 metros, o que permite serem vistas de qualquer dos pontos da cidade de São Paulo. É todo um conjunto maciço, de proporções grandiosas. As quatro estátuas do lado esquerdo do portal são, as do quatro profetas, Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel. No meio está São João Batista e, do outro lado, os evangelistas: São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João. Ainda se encontram eternizadas na fachada nobre as figuras de Santo Anastácio, São Cirilo, São Gregório Nazianzeno, São João Crisóstomo, Santo Ambrósio, São Jerônimo, Santo Agostinho e São Gregório Magno.
CRIPTA
A cripta da Catedral de São Paulo pode ser considerada como uma verdadeira igreja subterrânea onde se encontra a alma do vasto templo em construção. Em volta de toda a área das naves da cripta encontram-se as câmaras mortuárias dos sacerdotes que ocuparam o bispado de São Paulo. Doze ao todo, que se diriam os Apóstolos da Diocese. Ainda na cripta se encontram dois conjuntos de mármore: Jó, o afligido do Senhor e São Jerônimo, ambos trabalhos do escultor Francisco Leopoldo.
Destaca-se na cripta o mausoléu, em relevo de bronze, do índio Tibiriçá, e de Feijó, ministro da justiça e regente do Império.
INAUGURAÇÃO
O templo foi inaugurado em 25 de janeiro de 1954, na ocasião da comemoração do 4º Centenário da Cidade de São Paulo, ainda sem as duas torres principais.
Finalmente em 2002, já com as suas duas torres principais prontas, após três anos de reformas, um dos cinco maiores templos góticos do mundo, a catedral foi reaberta
Uma visita a Catedral dá uma idéia do esforço que representou a edificação. Anos e anos ali se trabalhou com afinco, com dificuldade, para se chegar à situação atual.
Imaginem o esforço dos operários martelando e trabalhando o granito bruto, polindo esculturas, colocando pedra por pedra, colocando os fabulosos vitrais que adornam o templo.
Formatação e pesquisa:HRubiales
Fontes:
Leonardo Arroyo
www.cidadedesaopaulo.com
Leonardo Arroyo
www.cidadedesaopaulo.com
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